La Policía de Hungría ha capturado este miércoles a 3.321 inmigrantes por intentar cruzar su frontera, la mayor cifra registrada en lo que va de 2015, después de que el pasado jueves las fuerzas de seguridad interceptaran a 3.313 personas.
No es el único récord alcanzado en las últimas horas. Unos 3.700 inmigrantes han entrado este jueves en Austria tras cruzar la frontera desde Hungría, uno de los mayores incrementos del flujo de inmigración diario registrado en las últimas fechas, según ha informado un portavoz policial.
La oleada de refugiados no se reducirá en las próximas semanas, según previsiones de ACNUR. La agencia de la ONU para los refugiados ha recordado que hay unos 30.000 inmigrantes en Grecia que pretenden llegar a Europa y que alrededor de 3.000 personas llegan cada día a Macedonia, país que luego abandonan en dirección a Serbia y Hungría.
"ACNUR espera que la tendencia en las llegadas a Grecia continúe por lo menos hasta octubre, cuando la navegación en el mar Egeo se vuelve extremadamente difícil", señalan los expertos de la ONU. Una veintena de ONGs han solicitado al Gobierno húngaro que deje de criminalizar a los recién llegados.
MANIOBRAS MILITARES, PENAS DE CÁRCEL Y UNA VALLA
El Ejército húngaro ha iniciado maniobras para estar preparado para un posible despliegue para defender la frontera e intentar evitar la entrada de refugiados, ha informado el Estado Mayor, agregando que en algunas partes del país habrá "movimiento de dispositivos técnicos", es decir, desplazamiento de vehículos militares, aunque no ha dado detalles.
Un abogado de la policía ha revelado a Reuters que los oficiales fronterizos están tan sobrecargados de trabajo que las autoridades están considerando implementar un cuerpo de élite antiterrorista para reforzar la frontera.
El Gobierno húngaro presentó hace dos semanas un proyecto de ley que prevé la movilización del Ejército para apoyar en la defensa de la frontera. Esta legislación debe ser aún aprobada por el Parlamento, aunque se espera que salga adelante sin problemas gracias a la amplia mayoría del conservador Fidesz, el partido del Gobierno, que cuenta con el apoyo del ultraderechista Jobbik.
"Enviaremos 3.000 o 4.000 soldados a la frontera, incluyendo reservistas", ha adelantado el nuevo ministro de Defensa, que asumió este miércoles su cargo tras la dimisión de su antecesor por los retrasos en la construcción de una segunda valla fronteriza tras la alambrada de 175 kilómetros colocada en la frontera con Serbia.
En lo que va de año, unas 170.000 personas, la mayoría refugiados de zonas en conflicto en Oriente Medio, han entrado en Hungría. La inmensa mayoría desea cruzar cuanto ante el país y seguir camino hacia Austria y luego Alemania, el destino final deseado para casi todos.
Las malas condiciones de acogida, las largas esperas antes de poder seguir camino y el miedo a que ser identificado en Hungría dificulte ese viaje, ha provocado intentos de fuga del centro de reunión de refugiados para dirigirse directamente a Budapest y desde allí a Austria, en tren o a pie.
Refugiados
“Fugimos. Mas não estamos em paz. Pensamos nas vidas de quem ficou para trás. Pensamos nos familiares e amigos que não podem sair de seus vilarejos.” Joy M. tem 28 anos.
Ela veio com sua filha. O marido ainda está preso em Yei. “Em ...
Segundo o UNCHR, mais de 90% dos refugiados que chegam a Uganda são mulheres e crianças. A maioria é de Equatoria Oriental, com menores números de Juba.
Campo de refugiados Nyumazi, 28 de outubro de 2016.
Mulheres e crianças recém-chegadas entram em ônibus do UNCHR perto da fronteira em Nimule – um dos principais pontos de entrada para o Sudão do Sul.
Dos postos de fronteira, os refugiados são transportados para centros de trânsito, de ...
Grupo de mulheres espera na chuva para se registrar e receber status de refugiadas no ponto de coleta Kuluba.
Ponto de coleta Kuluba, 1º de novembro de 2016.
Muitos daqueles que conseguem fazer a viagem a Uganda chegam em estado de saúde preocupante depois de caminhar durante dias ou semanas, muitas vezes sem acesso a água potável ou comida.
Os refugiados precisam de cuidados médicos imediatos....
Uganda adota uma abordagem pioneira para o gerenciamento e a proteção dos refugiados, integrando os recém-chegados à população local. Os refugiados recebem terras para construir novas casas e plantar, numa tentativa de diminuir a dependên...
“Tivemos o caso de um menino de 9 anos que estava viajando com seu irmão de 2 e teve de enterrá-lo porque ele morreu na viagem”, disse um integrante da ONG Medical Teams International no ponto de coleta Elegu.
Campo de refugiados Pagirin...
Equipes do Medical Teams International oferecem cuidados básicos de saúde, garantindo que as crianças estejam imunizadas e procurando sinais de desnutrição.
Todo o trabalho é realizado em centros de recepção e campos de refugiados.
C...
Mãe e filho chegam ao ponto de coleta Kuluba, perto da fronteira com o Sudão do Sul.
“Andamos pela mata durante quatro dias. Meu pai ficou no vilarejo. Ele está velho demais para caminhar”, disse Sarah A.
Ponto de coleta Kuluba, 1º de...
No ponto de coleta Elegu, uma família de refugiados carrega seus pertences antes da transferência para o campo Bidi Bidi.
Ponto de coleta Elegu, 27 de outubro de 2016.
Nos campos, o UNHCR, o escritório do primeiro-ministro e o Programa Mundial de Alimentação trabalham juntos para oferecer abrigo, itens emergenciais e comida.
Centro de Recepção Ocea, 4 de novembro de 2016.
Criança do Sudão do Sul recebe vacina no ponto de coleta Kuluba, antes de ser levada para o campo de refugiados Bidi Bidi.
Um dos principais parceiros do UNHCR, a ONG Medical Teams International enviou profissionais para cada ponto de entrad...
“Não sei se meus pais estão vivos. É triste ver os jovens do Sudão do Sul abandonando seus sonhos e fugindo.
Os soldados chegavam às noite, matando os homens e estuprando as mulheres. Por que matar inocentes?”, pergunta Daniel N., 19....
Mary F., 60, vive no campo de refugiados Pagirinya com o filho, duas filhas e dois netos.
“Os soldados estavam chegando, cercando nossas casas, atirando e espancando as pessoas. Estávamos com medo porque não sabíamos o que estava acontece...
“É a terceira vez que fujo para Uganda. Minha mulher está traumatizada. Trabalhamos duro nossas vidas inteiras. Tínhamos uma casa. Perdemos tudo em 1990.
Perdemos tudo de novo em outubro. Toda vez que fugimos, temos de recomeçar do zero....
“A vida era boa no nosso país antes da guerra”, diz Simon O., 75, no campo de refugiados Pagirinya com sua nora e seis netos. “Tínhamos terras e plantávamos.
Tudo mudou em julho. Não sabíamos que o conflito estava se aproximando. Vi...
“A vida era boa no nosso país antes da guerra”, diz Simon O., 75, no campo de refugiados Pagirinya com sua nora e seis netos. “Tínhamos terras e plantávamos.
Tudo mudou em julho. Não sabíamos que o conflito estava se aproximando. Vi...
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Michael T., 42, e seus três filhos esperam para ser realocados do centro de recepção de refugiados Ocea para o campo Bidi Bidi.
“Estava em Juba com minha família em 7 de julho.
Por volta de 10h, ouvimos tiros. As pessoas ficaram confusa...
“Fugimos. Mas não estamos em paz. Pensamos nas vidas de quem ficou para trás. Pensamos nos familiares e amigos que não podem sair de seus vilarejos.” Joy M. tem 28 anos.
Ela veio com sua filha. O marido ainda está preso em Yei. “Em ...
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Campo de refugiados Nyumazi, 28 de outubro de 2016.
Mulheres e crianças recém-chegadas entram em ônibus do UNCHR perto da fronteira em Nimule – um dos principais pontos de entrada para o Sudão do Sul.
Dos postos de fronteira, os refugiados são transportados para centros de trânsito, de ...
Grupo de mulheres espera na chuva para se registrar e receber status de refugiadas no ponto de coleta Kuluba.
Ponto de coleta Kuluba, 1º de novembro de 2016.
Muitos daqueles que conseguem fazer a viagem a Uganda chegam em estado de saúde preocupante depois de caminhar durante dias ou semanas, muitas vezes sem acesso a água potável ou comida.
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Uganda adota uma abordagem pioneira para o gerenciamento e a proteção dos refugiados, integrando os recém-chegados à população local. Os refugiados recebem terras para construir novas casas e plantar, numa tentativa de diminuir a dependên...
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Campo de refugiados Pagirin...
Equipes do Medical Teams International oferecem cuidados básicos de saúde, garantindo que as crianças estejam imunizadas e procurando sinais de desnutrição.
Todo o trabalho é realizado em centros de recepção e campos de refugiados.
C...
Mãe e filho chegam ao ponto de coleta Kuluba, perto da fronteira com o Sudão do Sul.
“Andamos pela mata durante quatro dias. Meu pai ficou no vilarejo. Ele está velho demais para caminhar”, disse Sarah A.
Ponto de coleta Kuluba, 1º de...
No ponto de coleta Elegu, uma família de refugiados carrega seus pertences antes da transferência para o campo Bidi Bidi.
Ponto de coleta Elegu, 27 de outubro de 2016.
Nos campos, o UNHCR, o escritório do primeiro-ministro e o Programa Mundial de Alimentação trabalham juntos para oferecer abrigo, itens emergenciais e comida.
Centro de Recepção Ocea, 4 de novembro de 2016.
Criança do Sudão do Sul recebe vacina no ponto de coleta Kuluba, antes de ser levada para o campo de refugiados Bidi Bidi.
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Tudo mudou em julho. Não sabíamos que o conflito estava se aproximando. Vi...