Michaela Spritzendorfer-Ehrenhause, una voluntariaque acudió junto a otros dos a visitar el campo de refugiados en Hungría Röszke 1 y a llevar donaciones grabó clandestinamente unas imágenes que muestran las condiciones inhumanas en las que las autoridades mantienen a los demandantes de asilo.
En la grabación, subida a Youtube el jueves por la noche, se puede ver a unos 150 refugiados agolpados en el interior de una nave, tratando de atrapar algún bocadillo de los que los policías, ataviados con cascos y máscaras, les tiran.
Las mujeres y los niños están mezclados en la masa caótica, intentando pillar alguno de los panes que vuelan sobre sus cabezas, mientras que los que están al fondo de la sala se suben a una valla para intentar llamar la atención de los que distribuyen la comida. Otras se sientan en el suelo a la espera de que alguien les acerque algo de comer.
"Era como dar de comer a los animales encerrados en una cuadra, como un Guantánamo en Europa", declaró Alexander Spritzendorfer, marido de Spritzendorfer-Ehrenhause y político austríaco. "Era inhumano, y la escena dice mucho también de esta gente (los refugiados) porque no se pelearon por la comida, y eso que claramente estaban hambrientos".
SIN MATERIAL MÉDICO, DURMIENDO A LA INTEMPERIE
"La gente que consiguió entrar en la nave eran incluso privilegiados comparado con los que se quedaron fuera y tuvieron que dormir en tiendas o al raso", explica Spritzendorfer junto a los vídeos en Youtube (son dos, muy parecidos, pero uno es en blanco y negro y el otro en color). También explica que no hay material médico y solo dos profesionales de la Cruz Roja sentados en una sala completamente vacía a la espera de emergencias y no se les permite dar información a la prensa.
Algunos, prosigue en Youtube, "intentan entrar en contacto mostrando a la cámara sus pasaportes o cárteles con números de teléfonos o los nombres de familiares desaparecidos (un hombre buscaba a su hijo de 14 años que había sido detenido por la policía) con la esperanza de que el mundo no mire a otro lado y les ayude".
Médicos Sin Fronteras (MSF) alertó este jueves de las condiciones en las que llegan diariamente 2.000 refugiados al pueblo de Roszke tras cruzar la frontera con Serbia y asegura haber atendido a 400 en tan solo unos días. MSF ha establecido una clínica móvil y sus equipos han atendido a 400 personas, de las que el 60 por ciento son niños con problemas respiratorios y el 30 por ciento, embarazadas. También hay un alto número de casos en los que hombres presentan heridas infectadas.
Las autoridades húngaras detuvieron el jueves a 3.601 refugiados que entraron en el país a través de la frontera serbia, lo que significa una nueva cifra récord, informó hoy la policía local.
El martes, ACNUR, la agencia de la ONU para los refugiados, criticó las duras condiciones del campo de Röszke, mientras que Hungría, que ha construido una verja a lo largo de su frontera con Serbia, se prepara para poner en marcha medidas aún más restrictivas que incluyen penas de hasta tres años de cárcel y el uso de acciones militares para impedir la entrada al país.
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